segunda-feira, 31 de maio de 2010

O uso das bibliotecas combinado com as novas tecnologias, parece oferecer novas oportunidades tanto aos que trabalham nas instituições como aos que delas usufruem. Partindo de um estudo realizado com os alunos da Universidade do Porto das áreas da Letras, Ciências e Artes, procuramos estudar qual a utilização que os alunos fazem das diferentes bibliotecas disponíveis, a que recursos recorrem tipicamente, se fazem utilização dos meios digitais e qual a sua satisfação com os serviços prestados pelas organizações.



A Biblioteca

A designação “Biblioteca” tem origem na palavra grega “Biblioteke” e significa depósito de livros e outros tipos de materiais como CDs, cassetes VHS, DVDs, entre outros, que possam ser úteis para consulta. Para que se considere uma biblioteca, todos estes documentos deverão estar devidamente catalogados e arrumados ordenadamente, segundo regras ‘biblioteconómicas’ (Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, 2001).

Nos dias actuais, as bibliotecas tendem a adaptar-se ao processo das inovações tecnológicas proporcionadas pela evolução paralela da humanidade (Pedro Duarte, 2006). Fala-se, hoje, das bibliotecas do futuro, ou bibliotecas virtuais, em que o acesso e o tratamento de informação são feitos em formato digital e que permitem a disseminação de informações com outras instituições através das novas tecnologias informacionais.
De acordo com a Enciclopédia Livre da Wikipédia, bibliotecas digitais são aquelas constituídas por documentos primários, digitalizados sob forma material, como as disquetes, os CD-ROM e os DVD, ou em linha através da Internet, podendo encontrar-se livremente acessíveis, permitindo o acesso remoto através de um computador com ligação em rede e utilização por diversos utilizadores ao mesmo tempo.

Segundo Leiner (1988), “Uma biblioteca digital é a colecção de serviços e de objectos de informação, com organização, estrutura e apresentação, que suportam os relacionamentos dos utilizadores com os objectos de informação, disponíveis directa ou indirectamente via meio electrónico/digital.”

Os principais elementos destas bibliotecas são, então, dados bibliográficos, índices e ferramentas de pesquisa, colecções, documentos primários, imagens, periódicos em linha e informações úteis sobre a instituição e a comunidade (Pedro Duarte, 2006).
As tecnologias nas bibliotecas contribuem para a possibilidade de reproduzir, emular e ampliar os serviços “tradicionais”, bem como organizar os serviços e os recursos cujo objectivo é seleccionar, organizar e distribuir a informação, conservando a integridade dos documentos, promovendo o acesso e a utilização de informação multimédia e reduzindo as barreiras de distância e tempo (Sílvia Maria C. Lopes, p.15, 2008).

O objectivo deste trabalho recai sobre o estudo da utilização das bibliotecas, do tipo de bibliotecas mais visitadas, do tipo de recursos mais usados e da utilização dos meios digitais na biblioteca. Para podermos avaliar se estas questões, recorremos à realização de inquéritos a alunos do ensino superior de três áreas – Ciências, Artes e Letras.

O desenvolvimento das bibliotecas virtuais está intimamente relacionado com a evolução da tecnologia, como já for referido, mas também ao modo de tratamento e transmissão de dados.
As bibliotecas começaram a fazer uso das tecnologias dos computadores com o objectivo de melhorar serviços elementares, como a catalogação e a organização das colecções. Este acesso em linha veio permitir que as instituições passassem a ter bases de dados organizada, dinamizando a informação disponível (Pedro Duarte, 2006).
No entanto, segundo as Universidades de Columbia e Yale, na última década do séc. XX, com as grandes transformações no mundo das novas tecnologias, o digital passou de um desafio a uma realidade premente.
Os avanços da tecnologia favoreceram os meios que trabalham com a informação, nomeadamente as bibliotecas tradicionais, que para facilitar o acesso aos utilizadores implantaram recursos da área informática em todos os serviços, tais como catalogação, empréstimo, devolução, entre outros. Esta modernização serviu de plataforma basilar para a criação das bibliotecas virtuais.

Tal como acontece com as bibliotecas tradicionais, podemos dividir os utilizadores das novas bibliotecas em três grandes grupos: investigadores, estudantes/professores e de leitura pública. As necessidades dos utilizadores, neste contexto das novas tecnologias, são preenchidas essencialmente, através da utilização da internet, acedendo ao sítio ou página da biblioteca que apresenta informação sobre serviços e colecções, bem como catálogos bibliográficos em linha (Pedro Duarte, 2006).

Considerando todas as possibilidades que as novas tecnologias proporcionam às bibliotecas, podemos admitir algumas vantagens. As bibliotecas virtuais, conjugando a nova tecnologia com a tecnologia milenar da escrita, possibilitam o arquivo e a disponibilização do saber a todos os seus utilizadores, funcionam 24 horas por dia e permitem o acesso à distância, permitem o acesso simultâneo a um número infinito de pessoas, comportam diversos formatos de informação e desempenham um papel importante na preservação dos documentos.

Segundo Jorge M. Martins (pp. 145-163, 1999), um dos problemas que actualmente se coloca relaciona-se com a hipótese de os meios digitais virem substituir o livro-papel. Será que o livro tradicional está a ser substituído pela edição electrónica? Ou será que a internet representa não uma ameaça para o livro, mas antes uma moderna montra de novidades, um rápido motor de gestão de fundos documentais e um eficaz entreposto de venda? Jorge M. Martins (pp. 145-163, 1999), diz também que efectivamente, se registam paradoxos interessantes: as maiores livrarias do mundo são virtuais; um dos produtos mais vendidos pelo novo comércio electrónico é o velho livro; e as novidades sobre informática, marketing electrónico ou artes gráficas digitais continuam a ser publicadas em livros tradicionais.

O livro electrónico (e-book) é um livro de formato digital, tipicamente em formato PDF ou HTML, que pode ser lido em equipamentos electrónicos, tais como computadores, PDA, etc (Pedro Duarte, 2006).
É um dispositivo de armazenamento de pouco custo e de fácil acesso, graças à propagação da Internet. Pode ser vendido ou disponibilizado para download em alguns portais de Internet gratuitos.
O medo que reside de a edição electrónica vir a substituir o livro tradicional prende-se com as vantagens que a nova edição oferece. A principal vantagem é a sua portabilidade, podendo ser transmitido rapidamente por meio da Internet. Outra grande vantagem é o preço. O custo de produção e de entrega do e-book é consideravelmente mais reduzido, permitindo a compra por um preço até 80% menor, quando não gratuitamente (Pedro Duarte, 2006).
No entanto, o grande atractivo dos livros digitais prende-se com a existência de softwares capazes de os ler, em tempo real com sotaques naturais (Pedro Duarte, 2006).

O problema surge porque o livro reclama um esforço e tempo que as novas tecnologias da comunicação permitem economizar (Jorge M. Martins, p. 146, 1999). O problema não é o acesso, mas o desejo, pois demasiada informação mata o desejo de conhecer (Jorge M. Martins, p. 146, 1999). O excesso de informação cria redundâncias e, consequentemente, perdas de tempo.
Outros problemas relacionam-se com a complexidade dos sistemas informáticos, para os quais podem não haver infra-estruturas necessárias, e que trazem perigos relacionados com os Direitos de Autor.

A hipótese que defendemos inicialmente é a de que os alunos da área de Letras serão os utilizadores mais fortes de bibliotecas. Contamos também que o tipo de biblioteca a que os alunos das três áreas mais recorrem é a biblioteca universitária e que os meios digitais são de uso cada vez mais pertinente, graças às facilidades que proporcionam.



Metodologia

O nosso trabalho foi elaborado utilizando inquéritos por questionário. Recorremos, igualmente, a pesquisa documental em bibliotecas e bases de dados, de forma a fazermos a integração teórica do tema de estudo.

Participantes

Os participantes são os alunos da Universidade do Porto, com idades e compreendidas entre os 18 e os 30 anos, influenciando a nossa escolha pela sua proximidade e pelo facto de, enquanto estudantes universitários, a utilização de bibliotecas ser essencial nos seus estudos e pesquisas.
Posto isto, achamos curioso comparar os estudantes das áreas de Letras, de Ciências e de Artes, uma vez que são as três grandes áreas divisionais de estudo e queremos avaliar se a área de estudo influencia ou não o modo de utilização das bibliotecas.

Instrumentos
Como já pudemos referir anteriormente, os métodos que utilizamos foram inquéritos por questionário e pesquisa documental.
O questionário é composto por 17 perguntas, todas elas de resposta fechada. As temáticas que aborda estão correlacionadas com os serviços prestados pelas bibliotecas, sejam elas públicas ou não, isto é, incidem sobre o tipo de biblioteca a que recorrem, o tipo de utilização que fazem das bibliotecas, os meios utilizados e os recursos das pesquisas e o grau de satisfação com os serviços. Cada pergunta era constituída por cinco hipóteses de resposta, cada uma correspondendo a um valor (de 1 a 5), podendo ser elas: 1.Nunca; 2.Raramente; 3.Às vezes; 4.Muitas vezes; 5.Sempre ou 1.Mau; 2.Insuficiente; 3.Suficiente; 4.Bom; 5.Muito Bom ou 1.Bibliografias; 2.Enciclopédias; 3.Livros e revistas da especialidade; 4.Artidos Científicos e 4.Artigos de lazer.
Frisamos que todas as questões são da nossa autoria, assim como a composição de todo o trabalho aos níveis de recolha e análise dos dados.
Para o tratamento de dados recorrem aos teste ANOVA (F), uma vez que pretendíamos estudar as diferenças para três variáveis, já tendo sido mencionadas como sendo as áreas de estudo: Ciências, Letras e Artes.


Procedimentos

Depois de termos finalizado as escolhas das metodologias a utilizar e dos participantes do nosso estudo, passamos à fase seguinte, em que nos dirigimos ás pessoas para que pudessem responder ao inquérito previamente aprovado pela docente da disciplina.
Decidimos dirigir-nos pessoalmente aos alunos das áreas que pretendíamos estudar, Ciências, Artes e Letras, garantindo que os inquéritos eram bem preenchidos.



Análise dos resultados

Seguidamente apresentamos os resultados que obtivemos, expondo quais as perguntas em que obtivemos diferenças significativas e analisando o porquê dessas diferenças.

Pergunta 2“Frequenta regularmente bibliotecas municipais?”
As hipóteses de resposta a esta pergunta são as seguintes:
1. Nunca
2. Raramente
3. Às vezes
4. Muitas vezes
5. Sempre



Feita a comparação das médias das respostas para as variáveis Ciências (N=38; DP=0,837), Letras (N=16; DP=0.946) e Artes (N=24; DP=0,751), constata-se que há diferenças estatisticamente significativas (F (2)=9,390; p=0,000).
Concluímos que as diferenças significativas que detectamos se relacionam com o teor técnico e científico dos estudos dos alunos de Ciências, preterindo o uso das bibliotecas municipais a bibliotecas de carácter mais científico.


Pergunta 3“Frequenta bibliotecas especializadas?” .
As hipóteses de resposta a esta pergunta são as seguintes:
1. Nunca
2. Raramente
3. Às vezes
4. Muitas vezes
5. Sempre


Feita a comparação das médias das respostas para as variáveis Ciências (N=38; DP=1,202), Letras (N=16; DP=1,310) e Artes (N=24; DP=1,060), constata-se que há diferenças estatisticamente significativas (F (2)=7,293; p=0,001).
As diferenças encontradas traduzem-se numa maior utilização de bibliotecas especializadas por parte dos alunos de Artes, relacionada com o carácter específico do tipo de pesquisa que estes alunos realizam.


Pergunta 8“Utiliza a biblioteca para fazer pesquisas?”
As hipóteses de resposta a esta pergunta são as seguintes:
1. Nunca
2. Raramente
3. Às vezes
4. Muitas vezes
5. Sempre

Feita a comparação das médias das respostas para as variáveis Ciências (N=38; DP=0,760), Letras (N=16; DP=0,814) e Artes (N=24; DP=0,550), constata-se que há diferenças estatisticamente significativas (F (2) =11,681; p=0,000).
As diferenças estatísticas detectadas traduzem que são os alunos de Artes quem mais utiliza as bibliotecas para pesquisa, num grau de frequência de “Muitas vezes”.

Pergunta 9 - “A que recursos recorre habitualmente?”
As possibilidades de resposta a esta pergunta dividem-se em cinco hipóteses:
1. Bibliografias
2. Enciclopédias
3. Livros e revistas da especialidade
4. Artigos científicos
5. Artigos de lazer.

Os participantes, nesta questão, tiveram a oportunidade de responder de múltiplas formas, sendo que podiam seleccionar uma ou mais hipóteses. De forma a analisar as ocorrências de utilização e não utilização de cada hipótese atribuímos aos acontecimentos valor 0 para não e valor 1 para sim.
Seguidamente analisamos a ocorrência de cada resposta.

Bibliografias

De um total de 78 inquéritos realizados, existem 20 ocorrências de bibliografias e 58 não ocorrências. Isto significa que 25,6% dos questionados respondeu que recorre ao uso de bibliografias nas suas pesquisas, mas não os restantes74,4%.
Vejamos como se distribuem os dados, de acordo com as variáveis.
• Analisando as ocorrências da resposta “Bibliografias” para a área Ciências (N=38), constatamos que existem 3 acontecimentos “sim” e 35 “não”. Apenas 7,9% dos inquiridos da área de ciências recorre ao uso de bibliografias.
• Analisando as ocorrências da resposta “Bibliografias” para a área Letras (N=16), constatamos que existem 3 acontecimentos “sim” e 13 “não”. Isto significa que 18,8% dos inquiridos recorre ao uso deste recurso.
• Analisando as ocorrências da resposta “Bibliografias” para a área Artes (N=24), constatamos que existem 14 ocorrências “sim” e 10 “não”, ou seja, 58,3% dos inquiridos recorre às Bibliografias.
Verificamos, comparando as percentagens das respostas, que existem diferenças estatisticamente significativas (F (2); p=0,000).
Estas diferenças prendem-se, substancialmente, com o carácter dos estudos realizados nas três áreas de estudo, sendo que a utilização de bibliografias é muito mais pertinente para estudos na área Artes, seguida da área Letras. O uso de bibliografias nas Ciências não aparenta ser tão significativa.


Artigos Científicos

De um total de 78 inquéritos realizados, existem 36 ocorrências de artigos científicos e 42 não ocorrências. Isto significa que 46,2% dos questionados respondeu que recorre ao uso de artigos científicos, mas não os restantes 53,8%.
Vejamos a distribuição dos dados.
• Analisando as ocorrências da resposta “Artigos científicos “ para a área Ciências (N=38), constatamos que existem 18 acontecimentos “sim” e 20 “não. Isto é, 47,4% dos inquiridos recorre ao uso de artigos científicos nas suas pesquisas.
• Analisando as ocorrências da resposta “Artigos científicos” para a área Letras (N=16), constatamos que existem 11 acontecimentos “sim” e 5 “não”. Isto significa que 68,8% dos inquiridos recorre a artigos científicos nos seus estudos.
• Analisando as ocorrências da resposta “Artigos científicos” para a área Artes (N=24), constatamos que existem 7 acontecimentos “sim e 17 “não. Acontece, assim, que 29,2% dos inquiridos recorre ao uso de artigos científicos.
Verificamos, comparando as percentagens dos acontecimentos, que existem diferenças estatisticamente significativas (F (2); p=0,047).
As diferenças entre ocorrências, destacando-se o uso deste recurso na área Letras, prendem-se com o carácter de investigação e pesquisa documental que os artigos científicos existem, carácter relativamente específico da área em que o seu uso se destaca.

Comparando as percentagens das ocorrências de Bibliografias (25,6%), Enciclopédias (35,9%), Livros e revistas da especialidade (74,4%), Artigos científicos (46,2%) e Artigos de lazer (11,5%), aferimos que os inquiridos utilizam as bibliotecas maioritariamente para pesquisas científicas e documentais e não para leitura de lazer.


Pergunta 12 “Recorre à aquisição de material directamente da biblioteca?"

As hipóteses de resposta a esta pergunta são as seguintes, Nunca, Raramente, Às vezes, Muitas vezes, Sempre.

Feita a comparação das médias das respostas para as variáveis Ciências (N=38; DP=0,852), Letras (N=16; DP=0.957) e Artes (N=24; DP=0,833), constata-se que há diferenças estatisticamente significativas (F (2)=5,702; p=0,005).
Estas diferenças, traduzidas pela requisição pouco frequente de material no recinto da biblioteca, parecem estar relacionadas com a disponibilização de obras em meio digital, possibilitando aos alunos aceder a informação sem necessidade de deslocação.


Discussão dos resultados

Consideremos a nossa hipótese inicial: os alunos da área de Letras serão os utilizadores mais fortes de bibliotecas, o tipo de biblioteca a que os alunos das três áreas mais recorrem é a biblioteca universitária e os meios digitais são de uso cada vez mais pertinente, graças às facilidades que proporcionam.

As conclusões a que chegamos após a análise dos dados obtidos foram que os maiores utilizadores das bibliotecas com a finalidade de realizar pesquisas são, afinal, os alunos da área das Artes. São estes alunos, também, que mais recorrem à requisição de material no recinto da biblioteca, ainda que numa margem de frequência algo baixa. Esta informação permite-nos arbitrar que a nossa hipótese inicial, de que os meios digitais são cada vez mais utilizados, se confirma. A sua comodidade e rapidez das novas tecnologias ao serviço das bibliotecas permite aos alunos universitários poupar tempo e esforços na deslocação e procura e consulta de recursos.

De salientar, também, é que, ainda que por uma diferença muito curta, não significativa, confirma-se a hipótese inicial de que as bibliotecas universitárias são as mais utilizadas pelos alunos da UP. Veja-se, então, que a média da frequência de utilização das bibliotecas municipais é de 2.46; a das bibliotecas especializadas é de 2.82; a das bibliotecas universitárias é de 3.88 e a das bibliotecas monásticas é de, apenas, 1.32.
È fácil perceber, comparando as médias de utilização, que, efectivamente, as bibliotecas a que os alunos da UP recorrem com maior frequência são as bibliotecas universitárias, uma vez que estas são mais especializadas em conteúdos das áreas em que se encontram inseridas.




Conclusão

Finalmente e numa conclusão final, podemos admitir que a realização do trabalho sofreu alguns percalços ao longo do caminho.
O objectivo principal do trabalho era investigar qual o impacto das novas tecnologias na forma de trabalhar nas bibliotecas e nos seus utilizadores e ainda perceber como era feita a utilização das bibliotecas pelos alunos da UP e se as novas tecnologias também teriam algum impacto.

No entanto, não foi possível realizar a investigação do impacto do avanço tecnológico nas bibliotecas. Para este estudo contactamos a Biblioteca Municipal de Matosinhos, uma vez que faz parte do distrito do Porto e tem disponível colecções em formato digital, e construímos uma entrevista com fim de perceber como funciona esta biblioteca digital e que influências trouxe à organização.
Por falta de concordância de disponibilidade não foi possível realizar a entrevista, como estava planeado e combinado com uma das responsáveis da biblioteca, obrigando a uma mudança na estratégia da investigação.

Ainda assim, foi-nos possível investigar como são utilizadas as bibliotecas dos alunos da UP que, no seu conjunto, se mostraram muito acessíveis. Tiveram uma contribuição séria, possibilitando um reflexo real daquilo que fazem nas bibliotecas e, claro, contribuindo para que os objectivos do trabalho tivessem sido cumpridos na sua maioria.


Referências Bibliográficas

LOPES, Sílvia Maria da Costa – Desenvolvimento de um protótipo de repositório digital aplicado à Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa [Em linha]. Lisboa: ISCTE, 2008. Tese de mestrado. [Consult. 8 Abril 2010].
Disponível em www: http://hdl.handle.net/10071/1457.

MARTINS, Jorge M. – O livro e UNESCO. Para uma visão integrada da cadeia do livro no quadro das novas tecnologias. Sociologia, Problemas e Práticas [Em linha]. Lisboa: CIES-ISCTE/CELTA. ISSN 873-6529.30 (1999) 145-163 [Consult. 9 Abril 2010].
Disponível em www: http://hde.handle.net/10071/841

DUARTE, Pedro – Biblioteca Digital: Uma realidade virtual [Em linha]. Lisboa, 2006 [Consult. ?].
Disponível em www: http://www.ead.pt/ead/comunicaçao_newsletter_artigo_pt_54.htm




Estudo feito por : Ana Isabel Carvalho, Gilberto Silva, Maria João Simões e Sara Guimarães

Faculdade de Letras - Universidade do Porto

Licenciatura Ciência da Informação - 1ºAno

Medotologias da Investigação.

2009/2010

Download do inquérito

Download do Inquérito realizado a vários estudantes da UP que possibilitou este estudo.

http://www.4shared.com/document/74aolQrE/Inqurito.html